O sistema requer pouca infraestrutura, reduz os gastos com aquecimento, e não agride a natureza.
FOTO: Heliotek
Diariamente, a estrutura hospitalar usa um grande volume de água quente em chuveiros, cozinha, lavanderia e áreas de fisioterapia. O sistema de aquecimento solar (SAS) tem substituído os convencionais processos de aquecimento elétrico e a gás, pois demanda pouca infraestrutura; tem como fonte de calor a energia solar, que é disponível, abundante, e gratuita; e traz uma redução entre 60% a 70% nos gastos totais com o aquecimento de água.
Dotado basicamente por coletor solar e reservatório, o SAS é capaz de alimentar o edifício com até 90% da água quente necessária por ano. Conforme o clima da região e da área disponível para a instalação dos coletores, o SAS trabalha mais ou menos tempo em parceria com os sistemas tradicionais, elétrico ou a gás, que apenas complementam a temperatura da água. Para se ter uma idéia da dimensão, "com 7 horas de incidência solar por dia, é possível aquecer 65.000 l", afirma o engenheiro Rodrigo Cunha Trindade, diretor da Agência Energia. Mas tudo depende do número de placas coletoras e aonde estão instaladas.
O ideal é que as edificações de grande porte já sejam projetadas prevendo o espaço suficiente para inserção do SAS. Porém, hoje, há muitos hospitais construídos que estão realizando o retrofit do sistema de aquecimento. Para ambos os casos, "o local para a instalação do SAS deve ter resistência estrutural compatível com o peso do equipamento e o projeto arquitetônico, evitar a incidência de sombra sobre os coletores solares", aconselha o engenheiro Leonardo Chamone, gerente técnico da Transsen Aquecedor Solar. "É Importante que o conjunto, coletores e reservatórios, fique o mais próximo possível dos pontos de consumo de água, para otimizar a circulação de água quente", recomenda a Tuma.
Comments